quinta-feira, 7 de junho de 2012

Características gerais dos seres vivos

    Todo ser vivo, exclusivamente, tem de ser dotado de composição e complexidade química (também envolvendo substâncias orgânicas quanto inorgânicas), já os seres não-vivos, não possuem matéria orgânica. Em relação aos tipos de moléculas que compõe o ser vivo se dividem em dois tipos: moléculas de origem inorgânica e moléculas de origem orgânica.
    Do mesmo modo, qualquer ser vivo possui organização celular. Assim, podemos classificar os seres de uma maneira geral de acordo com o número de células que possuem em:
   Ø  Acelulares: não possuem células. Ex.: os vírus (o vírus não é um ser vivo, é um parasita, ele é considerado ser vivo somente quando está dentro de uma célula, daí ele nunca morre, quando ele está fora de uma célula dizemos que ele está inativo).
   Ø  Unicelulares: possuem somente uma célula. Ex.: seres do reino monera, como as bactérias.
   Ø  Multi ou pluricelulares: seres que possuem várias células (mais de uma). Ex.: as plantas.

    Como também os seres vivos possuem organização do núcleo celular, o que nos obriga a classifica-los em dois tipos:

Ø  Procariontes: seres que possuem um núcleo desorganizado, sem a presença de uma carioteca/membrana nuclear. Ex.: as bactérias.


Ø  Eucarionte: seres que possuem um núcleo organizado e individualizado do citoplasma devido à presença da membrana nuclear ou carioteca.


    Nessa perspectiva, os seres vivos também possuem metabolismo. Há dois tipos de metabolismo: o calabolismo (é o conjunto de processos onde substâncias complexas são degradadas em substâncias simples) e  o anabolismo (é conjunto de processos em que substâncias simples se unem para formar substâncias mais complexas). Mas o que é metabolismo? É o conjunto de reações químicas que acontecem no interior da célula e que vão ajudar no processo de nutrição da célula. Partindo dessa ideia, classificam-se os seres vivos de acordo com o seu tipo de nutrição em:

Ø  Autótrofos: seres que produzem seu próprio alimento. Ex.: as plantas (que produzem seu próprio alimento através da fotossíntese), alguns tipos de bactérias, etc.







Ø  Heterótrofos: seres que não produzem seu próprio alimento e como consequência dependem da alimentação externa proveniente de outros seres. Ex.: o homem (que se alimentam de plantas e de outros animais), fungos, etc.



 
    Se analisarmos precisamente esses dois tipos de nutrição, iremos perceber que seres autótrofos dependem de seres heterótrofos, e vice-versa. Geralmente, seres autótrofos fazem fotossíntese, e necessitam de gás carbônico para realiza-la, e em consequência liberam gás oxigênio para a atmosfera quando o processo de concretiza. Enquanto que os seres heterótrofos, para realizar o processo de respiração necessitam de oxigênio, e liberam gás carbônico para a atmosfera quando o processo é concretizado. Assim, percebemos que um depende do outro para sobreviver e, é isso que é a vida, um ciclo onde todos os seres dependem uns dos outros. Contudo, entraremos mais detalhadamente neste assunto mais na frente quando formos ver metabolismo energético.

       Outra grande característica dos seres vivos é a reprodução, isto é, dar origem a novas vidas. A reprodução pode ser de dois tipos:

Ø  Sexuada: Há a troca de material genético (variabilidade genética), isto é, vai acontecer com a participação de dois organismos. No ser humano, ela acontece graças ao processo de fecundação. Mas o que é fecundação? Fecundação ou fertilização é o processo biológico onde o espermatozóide entra no óvulo gerando a célula ovo ou zigoto. Esse processo ocorre no útero da mulher. Quando esse fenômeno ocorre, a célula ovo começa a se desenvolver, o que irá dar origem ao embrião, que logo em seguida originará o feto e logo depois um bebê.



    Veja que aqui, vai haver a varição genética, uma vez que o material genético do espermatozoide vai se juntar ao material genético do óvulo quando ocorrer a fecundação.




Ø  Assexuada: Há a participação de somente um organismo, assim, não há troca de material genético (não há variabilidade genética). Ex.: as bactérias (porém as bactérias também podem se reproduzir de forma sexuada).








    Perceba que nesse processo não haverá a variação genética, pois a bactéria vai começar a se dividir sem ter trocado material genético com outra bactéria.



 












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